quinta-feira, 8 de maio de 2008

Em Relação ao Desafio de LP...

Aqui estão os poemas que eu escolhi:


HINO À CRIANÇA

Tens espadas e espingardas
Que disparas sem matar;
Tens aviões e granadas
Que lanças sempre a brincar.

Tens navios, tens canhões;
Feliz batalha naval;
Tens máscaras que só pões
Quando chega o Carnaval.

Não tens ódio nem inveja,
Nem racismo ou crueldade,
Nem classe, credo ou igreja
Que se oponha a amizade.

Sofres por cada mendigo,
Tens amor ao semelhante;
Dos animais és amigo,
Da natureza és amante.

Criança de alma sã,
De olhar meigo e profundo,
És o Homem de amanha,
Esperança em Novo Mundo!

TEMA: Este poema a meu parecer fala sobre a guerra e sobre a paz... (no Mundo claro!)


PORQUE O ESCOLHI: Para já eu tentei escolher três poemas diferentes... Por exemplo este poema é todo escrito em quadras, como vão ver os outros não vão ser nem sequer semelhantes. Depois gostei da forma como o autor da importância à guerra e nos chama à antenção para isso, da forma como ele diz que as crianças são o novo amanhã, como são tão inocentes e como são tão profundas pois não ligam às aparências ou aos bens materiais.


NASCE SENHOR TODOS OS DIAS

Pé nús e chagados
Estão hoje calçados,
Porque é Natal!

Até o orfãozito
Tem um brinquedito,
Porque é Natal!

Hoje não há fome
Até bolos come,
Porque é Natal!

Gasalhos recebe
P'ró frio e p'ra neve
Porque é Natal!

Há mais luz na Terra,
Há tréguas na guerra,
Porque é Natal!

Nos lares há perdão
Amor e união,
Porque é Natal!

Tudo se reúne
À volta do lume,
Porque é Natal!

Lembram-se os amigos
Já quase esquecidos,
Porque é Natal!

O sino, dlin-dlão,
Toca ao coração
Porque é Natal!

Senhor! Bem podias
Nascer todos os dias!
Ser sempre NATAL!


TEMA: Este poema fala também um pouco sobre a guerra mas o tema é claramente o Natal!


PORQUE O ESCOLHI: Como "ecrevia ainda a bocado" eu escolhi os três poemas todos diferentes, neste caso este poema é todo ele composto por tercetos. O autor reparou que só no Natal é que há paz, união, perdão e tudo o que está no poema, no Natal! Porquê só no Natal!? Porque não todos os dias!? Se conseguem fazê-lo durante uma época não conseguem fazê-lo durante todo o ano!? Porquê!? Por isso mais valia o senhor nascer todos os dias ser sempre Natal, haver sempre paz, haver sempre perdão, união, amor, felicidade. E foi isso que eu gostei no poema que me chamou a atenção.


A HISTÓRIA DOS PIRILAMPOS

Olhai aquela criança
Nem sei bem a sua idade.
Mas já tudo ela alcança
E com tal simplicidade
Que fico de boca aberta
Sem saber o que dizer.
Está ela errada? Está certa?
Como havemos de saber?
Diz ela que os pirilampos
Que à noite luzem nos campos
São pedaços de uma estrela.
Que por julgar-se tão bela,
A mais bela concerteza,
Se desprendeu lá dos céus
P'ra mostrar sua beleza.
Mas por castigo de Deus,
Que não gostou de tal proeza
Nem de tão louca vaidade,
Ela caiu destruída,
Cem mil vezes reduzida
A tão grande infinidade
De pequenos bocadinhos,
Que têm agora luz
E voam pelos caminhos
À procura uns dos outros,
Cumprindo tamanha cruz
À chuva, ao frio e ao vento,
Até a estrela voltar,
Sem vaidade, a cintilar
E a brilhar no Firmamento.


TEMA: Enquanto ao tema estou indecisa tanto pode ser "Criança" como "Inocência".


PORQUE O ESCOLHI: Acho que já sabem porquê... Este poema é um poema irregular, contruído por uma só estrofe... Diferente de qualquer um dos outros poemas... Em relação a escolha pessoal é por o autor falar de forma tão doce da inocência das crianças, e ao mesmo tempo fala da sua imaginação, fala de que elas são tão sabidas, tudo o que dizem faz, de uma certa forma esquisita, sentido. Gostei muito mesmo do poema!


OS POEMAS FORAM TODOS ESCRITOS PELO MESMO AUTOR: Fernando Cardoso, "Novas flores para Crianças - 24ª Edição", Portugalmundo


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The Italian Men Who Went To Malta

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